CULTO AO CORPO
Atualmente, muito se tem falado da importância de viver em “qualidade de vida”. Nesta perspectiva vimos uma preocupação um tanto exagerada no culto ao corpo, não como forma de saúde, mas como uma luta desenfreada a competir quem tem o corpo mais belo esquecendo-nos muitas vezes de que o interior de alguém vale tanto quanto um belo corpo.
Mário Horii, em seu texto trata desse assunto: “Frutos de uma sociedade moderna, o consumismo, o oportunismo e principalmente o imediatismo, nos mergulhou num verdadeiro mar de pseudo-soluções, oferecendo a cura instantânea para os mais variados tormentos que afligem a existência. Um exemplo disso, é a parafernália de produtos que através das TVs, invadem os lares prometendo uma verdadeira revolução em nossa forma física. Para isso, trazem ao fundo modelos, cantores, atores, exibindo seus corpos como garantia à eficácia dos mesmos.
Longe estamos de censurar o ser humano em contribuir para um melhor desempenho do instrumento que lhe serve de aprimoramento. Elevar a auto-estima ou a qualidade de vida de nosso organismo é evidentemente sadio. Devemos observar, porém, que para tudo existe um limite. Esse culto exagerado ao corpo, o apego à matéria, a procura pelas marcas mais famosas, a corrida pelo rejuvenescimento, em uma sociedade ignorante de princípios espirituais, mas doutorada em princípios de marketing, vem trazendo profundas mudanças de comportamento e inversão de valores no cotidiano das pessoas. Observamos essa influência perniciosa exibindo seus tentáculos nas mais diferentes faixas etárias que, ao invés de distinguirem-se pelas conquistas no domínio das forças inferiores, apresentam um denominador, ou melhor, um "dominador" comum: a vaidade, habilmente explorada pelos mais inescrupulosos que conhecem a fundo as fraquezas humanas.
O jovem, ainda vacilante nos caminhos a trilhar, tentando "ser diferente" e extremamente preocupado em aproveitar a vida, vibra com a possibilidade de fazer de si, através desses recursos, o aventureiro e conquistador irresistível, destruidor de corações, não percebendo que somente está destruindo a si mesmo e aos sentimentos alheios.
Mário Horii, em seu texto trata desse assunto: “Frutos de uma sociedade moderna, o consumismo, o oportunismo e principalmente o imediatismo, nos mergulhou num verdadeiro mar de pseudo-soluções, oferecendo a cura instantânea para os mais variados tormentos que afligem a existência. Um exemplo disso, é a parafernália de produtos que através das TVs, invadem os lares prometendo uma verdadeira revolução em nossa forma física. Para isso, trazem ao fundo modelos, cantores, atores, exibindo seus corpos como garantia à eficácia dos mesmos.
Longe estamos de censurar o ser humano em contribuir para um melhor desempenho do instrumento que lhe serve de aprimoramento. Elevar a auto-estima ou a qualidade de vida de nosso organismo é evidentemente sadio. Devemos observar, porém, que para tudo existe um limite. Esse culto exagerado ao corpo, o apego à matéria, a procura pelas marcas mais famosas, a corrida pelo rejuvenescimento, em uma sociedade ignorante de princípios espirituais, mas doutorada em princípios de marketing, vem trazendo profundas mudanças de comportamento e inversão de valores no cotidiano das pessoas. Observamos essa influência perniciosa exibindo seus tentáculos nas mais diferentes faixas etárias que, ao invés de distinguirem-se pelas conquistas no domínio das forças inferiores, apresentam um denominador, ou melhor, um "dominador" comum: a vaidade, habilmente explorada pelos mais inescrupulosos que conhecem a fundo as fraquezas humanas.
O jovem, ainda vacilante nos caminhos a trilhar, tentando "ser diferente" e extremamente preocupado em aproveitar a vida, vibra com a possibilidade de fazer de si, através desses recursos, o aventureiro e conquistador irresistível, destruidor de corações, não percebendo que somente está destruindo a si mesmo e aos sentimentos alheios.
O adulto, passivo e inseguro, em seu relacionamento conjugal a um passo do abismo, busca na sedução, também adquirida por esses recursos, a salvação do seu casamento ou não raro, a extinção do casamento alheio, na satisfação dos próprios caprichos, quando na verdade está divorciando-se do cultivo das verdadeiras virtudes, tentando reconstruir através do exterior, algo que somente tem sentido se construído pelo interior.
O idoso, refletindo a imagem da lamentação e do desânimo, desencadeada pelo envelhecimento natural das células, olvida o reflexo da própria experiência, exigindo do corpo a mesma performance da juventude, ingerindo modernos comprimidos que somente podem satisfazer à carne, sem satisfazer a alma.
Todo esse preço que pagamos, a fim de pintarmos de ouro a máscara das deficiências, de nada adiantará no futuro quando a vida nos cobrar o tempo desperdiçado no relógio de nossa evolução. Assim, aos invés das modernas ginásticas modeladoras de matéria perecível, teremos os exercícios da dor e do sofrimento servindo-nos de modeladores dos valores perenes do Espírito imortal. As marcas do remorso, vestindo-nos a consciência da necessidade do reajuste, ao invés das marcas de grifes que vestiam-nos a ilusão. Para não sermos joguetes dos próprios homens, precisamos vencer o mundo e, vencer o mundo não significa excluir-se do mesmo, mas estar nele e não se deixar envolver por suas armadilhas. Para isso, sabendo que não existe vitória e conquista sem esforço, resistência e disciplina”(...)
Todo esse preço que pagamos, a fim de pintarmos de ouro a máscara das deficiências, de nada adiantará no futuro quando a vida nos cobrar o tempo desperdiçado no relógio de nossa evolução. Assim, aos invés das modernas ginásticas modeladoras de matéria perecível, teremos os exercícios da dor e do sofrimento servindo-nos de modeladores dos valores perenes do Espírito imortal. As marcas do remorso, vestindo-nos a consciência da necessidade do reajuste, ao invés das marcas de grifes que vestiam-nos a ilusão. Para não sermos joguetes dos próprios homens, precisamos vencer o mundo e, vencer o mundo não significa excluir-se do mesmo, mas estar nele e não se deixar envolver por suas armadilhas. Para isso, sabendo que não existe vitória e conquista sem esforço, resistência e disciplina”(...)
Bem, é claro que é importante nos cuidarmos, procurar mantermos um corpo saudável e os músculos trabalhados para ter um bom desempenho, mas vamos refletir sobre os exageros e procurar viver no conjunto, corpo e mente em sintonia. Sei que serei criticado por esta matéria, mas é para refletirmos um pouco sobre o assunto. Desejo uma boa leitura a todos, hehehehehe....
11 Comentários:
Na verdade, isso que vc escreveu resume bem uma coisa q sempre digo: o mal do século é a solidão: cada um de nós imersos em sua própria arrogância esperando por um pouco de afeição...
Abraços e se cuida!
10/02/2007, 21:54
Adorei a reflexão cara.
Não minto que quero melhorar meu corpo, mas não quero fazer isso para ninguém, senão para mim mesmo.
Gostei de teu blog, dividir felicidade é coisa rara hoje em dia.
Abraços e bem vindo a vizinhaça!
12/02/2007, 10:23
Olá cara. passei pra dar ul alo e dizer que somos da mesma cidade. abraço
12/02/2007, 11:55
Ótimo post Dan's, tu manda muito e é por isso que estou sempre que posso aqui, espero que não briguei comigo por causa da demora pra comentar aqui, rsrs.
abração e se cuida...
12/02/2007, 22:33
Olá...
Tudo bem? Vim para conhecer seu blog e retribuir sua visita ao meu! Thanks! Muito boa a reflexão do seu post! Parabéns! E tb gostei muito do título do seu blog!!!
Um grande abraço!
13/02/2007, 10:13
bela reflexão...
adorei o seu blog...
abração cara
13/02/2007, 15:41
Linda a materia meu amor, mando super bem beijos!!!!!!!!!!!!1
13/02/2007, 19:17
Sou professora de educação física e o que você escreveu é bastante coerente. ADOREI!!! e essa foto sem comentários hehehehehehehe
13/08/2008, 10:46
É sempre bom lembrar daquela famosa frase que diz: "Os maus somente prevalerão diante do silêncio dos bons". Formidável sua análise.Parabéns. Só para completar, na Palavra de Deus existe um versículo que diz assim: "
Rom 1:25 - Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.:"
A vaidade do ser humano está neste desenfreamento, cultuando o corpo e esquecendo-se d'Aquele que o formou. Necessário se faz repensar nesta atitude.
Que haja em todos nós esta humildade.
Sds
Homero
26/09/2008, 09:42
Excelente a postagem e o texto que vc escolheu esclarece e define bem a realidade de hoje sobre a busca da aparência perfeita e o esquecimento da dedicação ao crescimento da psique e da espiritualidade.
04/02/2009, 16:52
- uma busca incessante... que somente aumenta o vazio que tentam preencher [qdo essa buska não é canalizada sadiamente]... - ÒTIMO post...
27/03/2009, 15:36
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