sexta-feira, fevereiro 23, 2007

SOLIDÃO

Olá!!! Primeiro quero agradecer o pessoal que deixaram seus comentários em meus posts e, após quero fazer o meu depoimento da semana. Esta semana tem sido para mim sem muitas novidades. Apesar de ter sido um período de festas (Carnaval), eu fiquei em casa curtindo minhas coisas. Estou passando por uma fase profissional difícil, encerrei minha pós-graduação faz um mês e até agora em função de entregar currículos e realizar entrevistas, mas o período de férias no País tem dificultado a minha contratação no momento. Isso tem me deixado angustiado pela minha incerteza quanto ao meu novo emprego que ora estou aguardando. Associado a isso, tem a minha dificuldade em estar próximo às pessoas que amo: minha família, meus amigos e meu namorado. Daí vem a solidão que é caracterizada pela carência de comunicação. Não aquela superficial, dos gestos ensaiados e das palavras ditadas pelas convenções, mas a real, a verdadeira, a genuína: a dos nossos mais recônditos sentimentos e inconfessáveis inquietações. Para que esta se concretize, faltam palavras e símbolos. Esses tormentos, os da incomunicabilidade e da incompreensão, temos que suportar sozinhos, sem podermos compartilhar, sequer (e muitas vezes principalmente), com aqueles a quem mais amamos e em quem depositamos irrestrita confiança. O principal motivo é que nossas emoções são tão complexas e individuais, que não conseguimos nem mesmo verbalizar o seu conteúdo. Temos só uma vaga e truncada intuição acerca da sua natureza e extensão. Como queremos que os outros compreendam um sentimento que temos, de fato, mas que não entendemos o que é e nem sabemos definir como se manifesta? Aliás, nem sequer conhecemos, com razoável aproximação, "o que" sentimos ou "o que " nos inquieta. É uma sensação vaga, imprecisa, intermitente e por isso irremediável. Nossa busca pela razão está apenas no princípio, embora, de maneira arrogante, achemos que somos sumidades de racionalidade. Nossa distância mental com os animais irracionais, no entanto, é muito reduzida. Por outro lado, o amor que nasceu entre mim e meu namorado é que me fortifica e me dá força para lutar contra essa fase de solidão a qual em segundos vai-se embora por saber que estamos unidos em pensamento e desta maneira percebo que essa fase difícil será um período de reflexões, aprendizados e amadurecimento para minha vida, o que tudo isso passará e um novo amanhã nascerá. Em breve estarei de volta, quem sabe mais otimista. Abraços a todos.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Saudade!!!!!!!!!!!!



Olá, pessoal! Hoje estou morrendo de saudades, do meu Amor!!! Está fazendo 1 (um) mês que não nos vemos. E nestas horas, vejo o quanto o “Amor” é importante, porque é através dele que me alimento e consigo suportar a distância geográfica imposta entre Eu e meu Amado e, aprendo a conviver com a saudade.
Sobre a saudade, podemos encontrar definições como "Sentimento mais ou menos melancólico de ausência, ligado pela memória à situações de privação da presença de alguém ou de algo, de afastamento de um lugar ou de uma coisa, ou à ausência de certas experiências e determinados prazeres já vividos e considerados pela pessoa em causa como um bem desejável"; ou "Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoa ou coisa distante ou extinta. Pesar pela ausência de alguém que nos é querido". Como sinônimos, encontramos Lembrança e Nostalgia.
Saudade não tem cor, mas pode ter cheiro. Não podemos ver nem tocar, mas sabemos o quanto é grande. Pode ser o sentimento que alimenta um relacionamento amoroso ou apenas o que sobra dele. Pode ser uma ausência suave ou um tipo de solidão. Pode ser uma recordação daquele momento e daquela pessoa, que um dia, mesmo sabendo ser impossível, ousamos querer reviver e rever. É a dor de quem encontrou e nunca mais encontrará, de quem sentiu e nunca mais voltará a sentir. A saudade se combina com outros sentimentos e procria-se. A soma da saudade com a solidão é igual a Dor. O resultado da saudade com a Esperança é a Motivação.
Saudade é um registro fiel do passado. É a prova incontestável de tudo que vivemos e ficou impresso na alma. Ao confessarmos uma saudade, na verdade, estamos nos vangloriando de que, ao menos uma vez na vida, conhecemos pessoas e vivemos situações que foram boas, e serão eternas em nossa alma. Nutri-la, é alimentar o espírito e a própria existência.
Se há tantas e, ao mesmo tempo, tão imprecisas definições de saudade, resta-nos apenas cultivá-la e alimentá-la com pensamentos, músicas, perfumes, fotografias, lugares, fins de tarde e madrugadas. Saibamos viver plenamente o presente, pois ele será a saudosa lembrança de amanhã.

Pessoal, obrigado pelos comentários de vocês e, até breve.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

CULTO AO CORPO


Atualmente, muito se tem falado da importância de viver em “qualidade de vida”. Nesta perspectiva vimos uma preocupação um tanto exagerada no culto ao corpo, não como forma de saúde, mas como uma luta desenfreada a competir quem tem o corpo mais belo esquecendo-nos muitas vezes de que o interior de alguém vale tanto quanto um belo corpo.

Mário Horii, em seu texto trata desse assunto: “Frutos de uma sociedade moderna, o consumismo, o oportunismo e principalmente o imediatismo, nos mergulhou num verdadeiro mar de pseudo-soluções, oferecendo a cura instantânea para os mais variados tormentos que afligem a existência. Um exemplo disso, é a parafernália de produtos que através das TVs, invadem os lares prometendo uma verdadeira revolução em nossa forma física. Para isso, trazem ao fundo modelos, cantores, atores, exibindo seus corpos como garantia à eficácia dos mesmos.
Longe estamos de censurar o ser humano em contribuir para um melhor desempenho do instrumento que lhe serve de aprimoramento. Elevar a auto-estima ou a qualidade de vida de nosso organismo é evidentemente sadio. Devemos observar, porém, que para tudo existe um limite. Esse culto exagerado ao corpo, o apego à matéria, a procura pelas marcas mais famosas, a corrida pelo rejuvenescimento, em uma sociedade ignorante de princípios espirituais, mas doutorada em princípios de marketing, vem trazendo profundas mudanças de comportamento e inversão de valores no cotidiano das pessoas. Observamos essa influência perniciosa exibindo seus tentáculos nas mais diferentes faixas etárias que, ao invés de distinguirem-se pelas conquistas no domínio das forças inferiores, apresentam um denominador, ou melhor, um "dominador" comum: a vaidade, habilmente explorada pelos mais inescrupulosos que conhecem a fundo as fraquezas humanas.
O jovem, ainda vacilante nos caminhos a trilhar, tentando "ser diferente" e extremamente preocupado em aproveitar a vida, vibra com a possibilidade de fazer de si, através desses recursos, o aventureiro e conquistador irresistível, destruidor de corações, não percebendo que somente está destruindo a si mesmo e aos sentimentos alheios.

O adulto, passivo e inseguro, em seu relacionamento conjugal a um passo do abismo, busca na sedução, também adquirida por esses recursos, a salvação do seu casamento ou não raro, a extinção do casamento alheio, na satisfação dos próprios caprichos, quando na verdade está divorciando-se do cultivo das verdadeiras virtudes, tentando reconstruir através do exterior, algo que somente tem sentido se construído pelo interior.

O idoso, refletindo a imagem da lamentação e do desânimo, desencadeada pelo envelhecimento natural das células, olvida o reflexo da própria experiência, exigindo do corpo a mesma performance da juventude, ingerindo modernos comprimidos que somente podem satisfazer à carne, sem satisfazer a alma.
Todo esse preço que pagamos, a fim de pintarmos de ouro a máscara das deficiências, de nada adiantará no futuro quando a vida nos cobrar o tempo desperdiçado no relógio de nossa evolução. Assim, aos invés das modernas ginásticas modeladoras de matéria perecível, teremos os exercícios da dor e do sofrimento servindo-nos de modeladores dos valores perenes do Espírito imortal. As marcas do remorso, vestindo-nos a consciência da necessidade do reajuste, ao invés das marcas de grifes que vestiam-nos a ilusão. Para não sermos joguetes dos próprios homens, precisamos vencer o mundo e, vencer o mundo não significa excluir-se do mesmo, mas estar nele e não se deixar envolver por suas armadilhas. Para isso, sabendo que não existe vitória e conquista sem esforço, resistência e disciplina”(...)


Bem, é claro que é importante nos cuidarmos, procurar mantermos um corpo saudável e os músculos trabalhados para ter um bom desempenho, mas vamos refletir sobre os exageros e procurar viver no conjunto, corpo e mente em sintonia. Sei que serei criticado por esta matéria, mas é para refletirmos um pouco sobre o assunto. Desejo uma boa leitura a todos, hehehehehe....

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

AMIZADE


Olá!!! Hoje estou aqui para celebrar o dia da “AMIZADE” (o dia foi em 30/01), e dizer o quanto estou satisfeito e orgulhoso em saber que possuo amigos de verdade que me querem bem.
Na sexta passada fui homenageado numa festa de aniversário de um amigo meu, portador de Síndrome de Down, na segunda fui agraciado por meus colegas e amigos de trabalho na cerimônia de encerramento da minha especialização e, nisto tudo, fiquei refletindo:

“A Amizade, é um sentimento raro, lindo e duradouro. Não há nada que destrua uma relação verdadeira de amizade. Não há distância e nem outros fatores que possam destruir uma verdadeira amizade. O laço é forte e o amor e o sentimento estão presentes nessa relação. Nessa relação de amizade exige-se confiança e fidelidade. Há uma cumplicidade mútua. Os nossos amigos do coração estão nessa relação de amizade. São poucos, mas são preciosos. Esses, sim, são importantes e necessários, para as nossas vidas. Eles são o alimento de nossas almas e dão sentido a nossa existência. Esses amigos estão contidos numa energia cósmica, porque só assim justifica-se o fato de muitos estarem longe, num outro continente e continuarem presentes na nossa existência, alimentando as nossas almas e dando sentido as nossas vidas. Não importa há quanto tempo não os vimos e nem a distância em que se encontram, porque o sentimento de amizade, o amor que existe na relação transcendem, dando a certeza de que somos queridos, amados por esses poucos amigos. Eles estarão sempre presentes, dando-nos forças nos momentos em que mais venhamos a precisar de conforto e compreensão.Com certeza, na tristeza e na alegria são esses amigos que estarão conosco. São esses amigos que devemos cuidar com muito carinho e atenção, respeitando sempre a individualidade de cada um deles, estando prontos para estender as mãos no momento em que precisarem. Se um desses poucos amigos do coração magoar-me ou deixar de existir, aí, sim, eu ficaria numa enorme tristeza, podem acreditar”. (Conceição Vetsch)

Distinguir a diferença entre coleguismo e amizade é fácil; é só ficarmos atentos às atitudes, porque são elas que revelam toda a verdade de uma relação. Devemos ficar atentos às atitudes das pessoas. Isso é extremamente importante em todas as relações humanas. E para finalizar: Ai, que saudade do meu Amor!!!! Mais uma vez agradeço os comentários e, até a próxima.